quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Talvez...

Talvez seja verdade...
... que alma gêmea existe;
... que as pessoas serão amigas para sempre;
... que um gesto diz mais do que mil palavras;
... que um dia a gente aprende;
... que tudo vai passar;
... que quando menos esperarmos, tudo vai melhorar;
... que tudo tem um significado;

Talvez?

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Pura invenção.

A festa estava rolando já havia algum tempo e depois do “rolê” no supermercado para comprar bebidas, lá estavam eles. Ela, sempre quieta e observadora. Ele, mais amigo dos rapazes, brincando e dando bastante risada.

Os dois já tinham “namorado” (ou ficado, como preferirem) e, apesar de terem terminado recentemente, os dois pareciam bem. Ele disse que estava com outra e ela só disse que tinha superado. Ela entrava nas brincadeiras, ria, até retrucava de vez em quando. Ele ficava mais a vontade nessas horas, bebia sua cerveja e comia a pizza preparada pela galera.

Jogaram pôker, beberam, comeram, quebraram garrafas, falaram besteira a noite e a madrugada toda. Ele chegava perto dela, pegava na sua mão, fazia carinho na sua cabeça, pescoço, coxa. Confusa com as atitudes dele, ela permitia-o e retribuía, assim como era quando eles eram só amigos.

Já ao nascer do sol daquele final de semana e como ela estava com seus parentes, ela providenciou colchões, travesseiros e cobertores para todos os ainda acordados. Iria faltar um colchão e os sofás já estavam lotados. Ele aproveitou logo para soltar a célebre frase enquanto ela arrumava a cama dela:

“Então, poderíamos socializar isso?”.
“Ah... O quê? O colchão?”
, perguntou ela.

Ele acenou com a cabeça e esperou a resposta. Ela colocou a mão na cintura, pensando, mas logo respondeu:

“Pode, sim.”

Depois de todos acomodados, ela estava em pé ainda e foi apagar a luz. Ele já estava deitado e ela logo deitou ao seu lado, de frente pra ele. De olhos fechados, ela ouvia a sua respiração curta e forte e abria os olhos de tempos em tempos para ver o que estava acontecendo. Os dois, de frente pro outro em um colchão de solteiro às 6horas da manhã.

Ele permanecia de olhos fechados, sem se mover e com sua respiração curta e forte. Ela analisava cada centímetro do rosto dele e se perguntava por que tão de repente e por que tinha terminado com ela para ficar com a outra. Simplesmente pelo fato de vê-la sofrer?

Não. Não deveria ser por isso. Ele não era assim. Não aparentava ser, pelo menos. Ela continuava com o olhar percorrendo a face dele. Nariz, boca, olhos, bochechas, cabelos. Ele estava tão perto e ao mesmo tempo parecia tão longe.

Até que ele abriu os olhos. Seus olhares se encontraram e ficaram assim. Ela fitava-o e ele analisava sua expressão de confusão, tristeza, carencia. Na hora, ele não soube distinguir.. Ele logo tirou o braço livre de baixo do cobertor e colocou-o sobre a cabeça dela. Ele fez carinho nos cabelos sedosos e logo passava os dedos de leve sobre o rosto dela. Ela continuava encarando-o com a mesma expressão. Ela só tinha uma frase em mente: Por quê? Por quê só agora?. Ele continuava passando a ponta de seus dedos na pele macia do rosto dela. Ela continuava com o olhar impassível mas estava começando a sentir as suas mãos tremerem. Por quê? Por quê só agora?

Ele aproximou o rosto dele do dela. Eles já sentiam a respiração do outro nos seus rostos. Ela sem tirar os olhos e nem mudar de expressão. Ele passando a ponta de seu dedo indicador nos lábios dela e alternando o olhar da boca para os olhos. Até que ela, tímida, tirou a mão de baixo do cobertor e a colocou sobre o pescoço dele. Ajeitou-se, aproximando o corpo dela do dele. Seus narizes estavam quase se encostando mas seus olhares não desviavam. Por quê? Por quê só agora?

Os lábios se encontraram depois de um certo tempo de troca de olhares e só se soltaram quando ele disse que tinha sentido falta desse beijo tão gostoso que ele, um dia, tinha trocado. Ao ouvir isso, ela pode dormir tranqüila e, depois de tanto tempo, realmente feliz

domingo, 7 de setembro de 2008

POR QUÊ?

alguém me explica pq eu ainda posto aqui?!
NINGUÉM LÊ!